Histórico
É fácil entender que com o aumento populacional a quantidade de lixo gerado é cada vez maior, uma vez que cada indivíduo é gerador de uma cota de lixo diário. Já nos tempos feudais, com o advento da formação de comunidades fechadas, o problema do lixo passou a ser de grande importância pois, o acúmulo deste intramuros, permitia a atração de animais que dele se alimentavam, e que também eram transmissores de doenças, fazendo com que este passasse a ser um problema cada vez maior.
Como primeira tentativa de resolver este problema, os senhores feudais determinaram que o lixo produzido fosse retirado de seus castelos disposto em locais afastados. Tal medida não resolvia o problema como um todo somente transferia-o de local.
Aquilo que na pré-história era somente lixo orgânico (dejetos de um ciclo normal de sobrevivência), com o advento do progresso, da modernidade e das indústrias de transformação, passou a ser lixo de outra natureza, não mais incorporado pelo solo, e por vezes, altamente contaminante.
Muito pouco mudou desde a antiguidade até os dias atuais, a não ser que o problema cresceu em virtude do aumento populacional e das indústrias de transformação, que passaram a gerar cada vez mais lixo.
A origem da expressão Gary
Cabe à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro a instalação do primeiro serviço oficial e sistemático de limpeza urbana no Brasil, cabendo a ALEIXO GARY a execução deste serviço, após assinatura de contrato de "Limpeza e Irrigação".
Tal serviço foi autorizado, oficialmente, após assinatura por D. Pedro II do Decreto no. 3024 datado de 25 de novembro de 1880. Como este primeiro serviço foi executado pela família GARY (Aleixo Gary e posteriormente Luciano Francisco Gary), a palavra Gary passou a ser de uso corriqueiro, fazendo alusão ou mesmo denominando os trabalhadores da Limpeza Urbana responsáveis pela varrição de ruas e logradouros.